Em uma sociedade cada vez mais intensa e diversificadamente consumista

http://sociedadedeconsumista.blogspot.com/

Brincam nossos meninos, sonham dentro de nós o que fomos e o que seremos. Assim os meninos em cada homem, olham ternos nossos filhos: todas crianças do mundo de hoje!

Seu filho e a mídia

quinta-feira, 26 de junho de 2008

tubos de imagem que vidram - tubos de vidro que imaginam


Em admiração às posturas libertárias de Sérgio Mambert


O primeiro passo nessa luta contra moinhos de vento (mas que eventualmente são abalados por nossos sonhos e atos) será instigar, convidar, fazer provocações aos adultos responsáveis pela formação de crianças e adolescentes, relativamente às dimensões e ao nível de gravidade dos problemas que envolvem tal universo temático.

A grande maioria da população ( "a grande massa"), não só tem seus sentidos, em larga medida, formados pelos meios de comunicação de massa, como tabém se encontra consideravelmente longe dos dialógos e saberes produzidos sobre as questeões pertinentes. As dificuldades que se apresentam a quem queira refletir os modos discursivos dos meios de comunicação -- os extratagemas e todo o aparato simbólico e material que molda os valores e sentidos da nossa sociedade são como um batalhão infinito de ilusionistas e mascates picaretas e carniceiros -- são invencíveis..
As incidências dos mas media sobre nossas vidas e sobre as cabeças de nossos filhos tem que sofrer alguma reação. E tal atitude, acreditamos, só tem efeito em sistemas descentralizados de comunicação, nos quais as diferenças são respeitadas e as diversidades valorizadades.

"Sonhar um sonho impossível" Chico Buarque a partir de Cervamtes); "A massa, na qual nos encontramos imersos, se queira ou não, já é a própria máscara!\" (Torquanto Neto). Ouçamos Torquato Neto e, diante das novas tecnologias do pós-midia, do universo digital, virtual e hipertextual, lancemo-nos, de corpo, alma e teclados nessa luta contra um inimigo aparentemente invencível:

"peçamos o impossível" (Cervantes), o aparentemente impossível. Não devemos esqauecer que nas novelas e telejornais tudo é muito mais apárência do que essência e sentido.


Apresento, de chofre, esse pequeno texto, para que iniciemos nosso diálogo-luta pela saúde mental, ideológica, simbólica e imaginária de nossos meninos; nossos meninos dentro de nós, e nossos filhos, pedaços de nós! Descentralizadamente e à margem na medida do possível, será natural respeitar as diferenças e promover à diversidade!

Sandro Alves